O profissional formado pelo Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais do Instituto Federal do RS (Campus Porto Alegre) deve transcender o papel de mero aplicador de técnicas. Ele deverá revel ar uma sólida formação teórica, prática, vivencial e humanista e uma visão sistêmica que lhe permita identificar pontos relevantes para a criação, gestão e desenvolvimento de negócios.
Ao terminar seu curso, ele deverá sentir-se apto a:
· mobilizar os recursos disponíveis para o encaminhamento de soluções apropriadas para os mais diversos contextos organizacionais;
· lidar com pessoas, desenvolvendo habilidades de trabalho em equipe, de comunicação e de negociação visando a autonomia para tomada de decisão;
· desenvolver, de forma plena e inovadora, atividades de gestão voltada aos negócios de pequeno e médio porte;
· diagnosticar cenários visando o estabelecimento de um empreendimento (negócio);
· analisar a viabilidade econômico-financeira da implantação de empreendimentos;
articular os conhecimentos, alinhando a teoria com a prática vivenciada, para a tomada da melhor decisão ou fazer o encaminhamento mais adequado, avaliando os impactos sobre o empreendimento.
Nenhum conteúdo disponível até o momentoPor se tratar de um curso tecnológico, é fundamental que o currículo preveja a realização de atividades em que o aluno possa desenvolver seu espírito científico e o pensamento criativo, conforme sinaliza o Parecer CNE/CP nº. 29/2002.
Buscando a superação da visão reducionista e compartimentalizada do conhecimento, o curso tem como proposta a adoção da Metodologia de Projetos. A fim de viabilizar a implementação de propostas interdisciplinares através de uma metodologia inovadora e integradora, a proposta interconecta os componentes curriculares. Através de temas geradores, os professores realizarão um trabalho coletivo onde irão buscar alternativas para dinamizar e aprofundar o processo de ensino, a fim de estimular a produção de conhecimento e, consequentemente, a aprendizagem. Para Hernandez (1998, p. 61), os projetos devem ser “em torno de problemas ou hipóteses que facilitem aos alunos a construção de seus conhecimentos, a transformação da informação procedente dos diferentes saberes disciplinares em conhecimento próprio”.
Além disso, todos os componentes curriculares ministrarão aulas teóricas e práticas com técnicas e recursos variados, utilizando-se de aulas expositivas e dialogadas, seminários, trabalhos de grupo, dinâmicas de grupo, leituras de livros e artigos, visitas técnicas, etc.
Outra prioridade será a utilização de novas tecnologias (TICs) existentes nas organizações. Nas atividades de ensino do curso haverá o compromisso de desafiar os alunos na busca de soluções criativas e soluções inovadoras a serem incorporadas ao ambiente organizacional. A acessibilidade, a inclusão, a sustentabilidade e a qualidade de vida serão aspectos presentes como paradigmas na atividade gerencial da sociedade contemporânea.
O PPC será avaliado conforme determina o Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior – SINAES, regulado pela Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, através de três instâncias: a avaliação institucional, avaliação externa e o ENADE. Constitui-se como elementos básicos do sistema de avaliação do curso:
5.21.1 Avaliação interna: autoavaliação
Conforme o Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI) do IFRS a avaliação institucional trata-se de um processo contínuo que visa gerar informações para reafirmar ou redirecionar as ações da Instituição, norteadas pela gestão democrática e autônoma, garantindo, assim, a qualidade no desenvolvimento do ensino, pesquisa e extensão.
A avaliação do docente pelo discente é realizada semestralmente e tem como instrumento de coleta de dados um questionário de forma on-line para cada componente curricular e turma. Para a aplicação está previsto as etapas de preparação, planejamento sensibilização, e divulgação. Após a consolidação é apresentado de um relatório global. Este instrumento visa avaliar o desempenho docente e também o conteúdo do componente curricular. Neste processo, o objetivo maior é oferecer subsídios para o Curso e reprogramar e aperfeiçoar seu projeto político-pedagógico.
5.21.2 Avaliação externa
A avaliação é um importante instrumento, crítico e organizador das ações da instituição e do Ministério da Educação.
Essa avaliação será composta por dois mecanismos de avaliação do MEC, que são: o Exame Nacional de Cursos, previsto pelo Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior – SINAES e a avaliação efetuada pelos especialistas do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – INEP, que servirão para verificar a coerência dos objetivos e perfil dos egressos do curso para com as demandas da sociedade.
Ao inserir-se no SINAES, o IFRS reafirma a avaliação como diagnóstico do processo e se propõe a dar continuidade à consolidação de uma cultura de avaliação junto à comunidade.
5.21.3 ENADE
O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE), que integra o Sinaes, juntamente com a avaliação institucional e a avaliação dos cursos de graduação, tem o objetivo de aferir o rendimento dos alunos dos cursos de graduação em relação aos conteúdos programáticos, suas habilidades e competências e o nível de atualização dos estudantes com relação à realidade brasileira e mundial.
O Enade é realizado por amostragem e a participação no Exame constará no histórico escolar do estudante ou, quando for o caso, sua dispensa pelo MEC. O Inep/MEC constitui a amostra dos participantes a partir da inscrição, na própria instituição de ensino superior, dos alunos habilitados a fazer a prova.
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