O profissional egresso do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental
deve ser capaz de processar informações, ter senso crítico e ser capaz de impulsionar o
desenvolvimento econômico da região, integrando formação técnica à cidadania.
O profissional egresso do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental deve ser capaz de:
No âmbito do IFRS, a concepção institucional do currículo deve privilegiar a
flexibilidade curricular, necessária à formação profissional voltada às exigências do
mundo do trabalho.
No que se refere às metodologias de ensino, as diretrizes desta Instituição
orientam à prática educativa a partir de uma didática ativa, em que o estudante seja
desafiado à resolução de problemas práticos, consoante as áreas de conhecimento em
que se inscrevem os cursos do IFRS, em seus diferentes níveis e modalidades,
privilegiando a relação com o mundo do trabalho e suas tecnologias, de modo pertinente
aos conteúdos dispostos na ementa dos componentes curriculares constantes nas
matrizes dos projetos pedagógicos dos cursos (PPCs).
No que se refere ao desenvolvimento da prática educativa, orientada por uma
didática ativa com a resolução de problemas práticos pelos discentes e a superação da
dicotomia entre teoria e prática, apresenta-se nesse projeto que todos os componentes
curriculares devem primar tanto pelo desenvolvimento do conjunto de saberes científica
e historicamente construídos, bem como pela aplicabilidade desses nas atividades
correntes no mundo do trabalho.
O curso será ofertado na modalidade presencial, sendo desenvolvido nas aulas
com aprofundamento teórico dos conhecimentos específicos exigíveis em cada
componente curricular: aulas expositivas e dialogadas para exercício das atribuições das
funções de cada área profissional abordada; aulas práticas para experimentação das
técnicas envolvidas e aprendizado operacional; leituras complementares e atividades de
campo que poderão ocorrer em parcerias a serem prospectadas.
Tendo em vista a organização das aulas divididas em componentes curriculares,
cada discente receberá, além do plano de ensino correspondente, material de apoio
impresso ou eletrônico contendo os conteúdos que serão abordados.
Além disso, atividades como visitas técnicas e palestras de diferentes temáticas
são fomentadas e organizadas pela Coordenação e professores do curso, de modo a
reforçar a aproximação e o compartilhamento de vivências práticas profissionais.
Somado a isso, há um incentivo para a realização de mostras e seminários temáticos,
que contribuem para a formação dos estudantes. Desse modo, as atividades educativas
não se restringem ao ambiente de sala de aula, mas são articulados por meio de ações de
extensão e participação em projetos de pesquisa, bem como a partir da realização de
projetos integradores de cunho interdisciplinar.
O curso se propõe ainda a utilizar-se de uma abordagem que preza pela
acessibilidade, tanto na dimensão pedagógica como na atitudinal, por meio de
metodologias de ensino diferenciadas, com vistas a qualificar a prática pedagógica e
alcançar os objetivos estabelecidos.
O cumprimento da aplicabilidade destas metodologias de ensino diferenciadas
terá suporte dos profissionais da área pedagógica, bem como da equipe de assistência
estudantil, existentes no Campus.
Tendo como objetivo garantir a formação do discente, respeitando as
especificidades locais do público atendido, prevê-se a realização das seguintes ações:
Reuniões pedagógicas com os docentes e coordenação de curso, em que são
discutidas propostas de trabalho a serem colocadas em prática junto aos
discentes, bem como os materiais e as intervenções didáticas mais adequadas;
Organização dos trabalhos que serão desenvolvidos ao longo do semestre,
sequências didáticas, planos semestrais, tarefas individualizadas e coletivas,
relatórios de avaliação, textos para apresentação aos discentes e dinâmicas a
serem desenvolvidas;
Reuniões gerais de colegiado, para planejamento, avaliação contínua, discussão
de problemáticas, sugestões e soluções.
A avaliação é entendida como um processo contínuo e de caráter diagnóstico,
formativo e emancipatório, com a finalidade de orientar o processo de ensinoaprendizagem. No processo de avaliação, deverão preponderar os aspectos qualitativos
sobre os quantitativos. A verificação do rendimento escolar será feita de forma
diversificada, ao longo do semestre, através de instrumentos diferenciados, como provas
escritas, trabalhos de pesquisa, seminários, exercícios, atividades práticas e outros, a fim
de atender às peculiaridades de cada componente curricular. Deverão ser realizadas, no
mínimo, duas avaliações por componente curricular por semestre.
Todo estudante tem direito à recuperação paralela, dentro do mesmo semestre.
Os estudos de recuperação, como um processo educativo, terão a finalidade de sanar as
dificuldades do processo de ensino e aprendizagem e elevar o nível da aprendizagem e o
respectivo resultado das avaliações dos discentes, oportunizando ao estudante recuperar
qualitativa e quantitativamente os conteúdos e práticas.
A realização dos estudos de recuperação respeitará minimamente as seguintes
etapas:
I. Readequação das estratégias de ensino e aprendizagem;
II. Construção individualizada de um plano de estudos, através do espaço
denominado de estudos orientados;
III. Esclarecimento de dúvidas, em aula ou no espaço de tempo reservado aos
estudos orientados;
IV. Avaliação.
Ao estudante que faltar a qualquer uma das avaliações ou deixar de executar
trabalho escolar/acadêmico, será facultado o direito a uma nova oportunidade, se
requerida mediante protocolo junto à Coordenadoria de Registros Acadêmicos, ou
equivalente, dirigido à Direção de Ensino e/ou Coordenação de Curso, através de
preenchimento de documento próprio, no prazo de 2 (dois) dias úteis após a emissão do
atestado, desde que comprove, através de documentos, conforme os casos previstos na
Organização Didática do IFRS.
O resultado da avaliação do rendimento dos estudantes em cada componente
curricular constituirá uma unidade independente, sendo atribuída semestralmente uma
nota final de 0,0 (zero) a 10,0 (dez) pontos para cada componente curricular, sendo que
a nota mínima para aprovação sem recuperação é 7,0 (sete). A nota será calculada
através da média aritmética das avaliações realizadas ao longo do semestre.
Os estudantes que obtiverem rendimento escolar inferior a 7,0 (sete) e
frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) terão direito a uma prova
de recuperação chamada de Exame Final. Para realizar o exame final, os estudantes
deverão obter uma média mínima semestral de 1,8 (uma vírgula oito).
Os Exames Finais serão realizados após o término de cada semestre de acordo
com o calendário acadêmico da Instituição. Os exames finais corresponderão à
avaliação dos conteúdos trabalhados no componente curricular durante o período letivo.
A média final (MF) será calculada a partir da nota obtida no exame final (EF)
com peso 4 (quatro) e da nota obtida na média semestral (MS) com peso 6 (seis),
conforme a equação abaixo:
MF = (EF* 0,4) + (MS* 0,6) ≥ 5,0
O estudante será considerado aprovado quando essa média for igual ou superior
a 5,0 (cinco).
As revisões das verificações, testes, provas ou outras modalidades de aferição de
aprendizagem são solicitadas ao docente, dentro de, no máximo, 48 horas (dois dias
úteis), a contar da data dos resultados, através de requerimento fundamentado,
protocolado na Coordenadoria de Registros Acadêmicos, dirigido à Direção de Ensino
ou à Coordenação de Curso.
A aprovação do estudante no componente curricular dar-se-á somente com uma
frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) e média semestral (MS) igual ou
superior a 5,0 (cinco) após realização de exames.